Alunos da graduação da FU desenvolvem novas habilidades com produção de documentário na área da saúde

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Publicada 16/07/2020

De acordo com uma pesquisa divulgada pela ONU em outubro de 2019, o Brasil registrou um aumento de 21% nos casos de HIV entre 2010 e 2018, principalmente entre os jovens. Nessa perspectiva, os alunos do 3º período de Gestão Hospitalar da Faculdade Unimed produziram um documentário sobre o vírus HIV, o causador da AIDS, dentro da disciplina de Práticas Integradas II. O documentário leva o nome HIV: juventude, sexualidade e desinformação e busca retomar o debate acerca dessa doença.

“A proposta era criar um documentário de utilidade pública, alusivo à saúde, para desafiar e estimular os alunos a desenvolverem um projeto diferente das atividades feitas em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento de outras habilidades. O resultado superou nossas expectativas”, explica a professora Silvana Chiaretto, responsável pela disciplina. A entrega marcou a conclusão das atividades do primeiro semestre letivo deste ano.

Como os alunos, em grande maioria, são jovens, e a taxa de contaminação nessa faixa etária cresceu significativamente, eles perceberam a necessidade de abordar a questão. Para a realização do trabalho, a turma se dividiu em grupos e, juntos, levantaram alguns questionamentos sobre o tema, como o desconhecimento das formas de contaminação e a falta de oportunidades de discutir sobre o HIV fora do ambiente acadêmico. Após isso, começaram as entrevistas com os participantes, incluindo especialistas da área da saúde. Essa coleta foi feita no início do semestre, antes da pandemia. Quando o isolamento social começou, as etapas finais eram a escolha do material pelos estudantes, feita de forma remota, e a edição, realizada por uma produtora externa.

Além das questões técnicas e práticas, o documentário possibilitou à turma desenvolver a capacidade de reflexão e argumentação e também a entender o tema sob vários pontos de vista. “E, por haver o preconceito em torno do HIV, os alunos saíram dessa experiência mais humanizados e com a habilidade de serem bons ouvintes e respeitarem a opinião do próximo”, completa a professora.

Segundo a aluna Patrícia Leite, a experiência foi maravilhosa pelo aprendizado e pela chance de se aprofundar no assunto. “Percebi que, mesmo com tanto acesso à informação, muitas pessoas não sabiam discutir sobre o tema”, diz. A colega de sala Erica Souza também elogiou o trabalho. “O HIV estava sendo esquecido e foi importante retomar esse assunto para conscientizar as pessoas e quebrar o preconceito que gira em torno dessa doença”, conclui.

 




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