Saúde na terceira idade: os 6 agravos que mais acometem idosos

Publicada 27/09/2019

Os recentes embates sobre a previdência no cenário político nacional ilustram um cenário muito mais amplo: o envelhecimento da população. Embora as políticas públicas voltadas para esse foco ainda estejam em discussão, na medicina, já temos um panorama bem consolidado. E sabemos que a saúde na terceira idade pode ser o grande desafio do século.

Desde a fisiologia até a prevalência de doenças, há uma enorme diferença entre pacientes idosos e não-idosos. Neste texto, destacamos algumas das principais características da saúde na terceira idade. Falaremos das possíveis causas do envelhecimento, dos impactos na medicina e de doenças mais frequentes nessa faixa etária. Continue lendo o post para saber mais!
 

Dados sobre a população idosa no Brasil


A mudança no perfil etário da população é uma realidade no mundo todo, não apenas no Brasil. Ela é caracterizada, principalmente, pelo estreitamento da “pirâmide etária”, uma ferramenta para mensurar o percentual de jovens e idosos. Em 2010, no último Censo Demográfico realizado pelo IBGE, quase 3 milhões de brasileiros já tinham mais de 80 anos de idade, sendo chamados de “idosos em velhice avançada”. Além de demandarem mais atenção dos serviços de saúde, sua epidemiologia é um capítulo à parte em toda a medicina.

Segundo os mesmos dados, no Brasil, há aproximadamente 20 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Isso representa cerca de 10% da população, mas as estimativas são de crescimento exponencial: segundo a OMS, de 1950 a 2025, a população idosa no nosso país tende a aumentar 15 vezes. No mesmo período, a população total tende a aumentar apenas 5 vezes.

Esses dados ilustram como estamos entrando de cabeça na chamada transição demográfica. Em se tratando de saúde na terceira idade, isso implica em uma necessidade maior de especialidades como a geriatria e os cuidados paliativos na terceira idade. Para a rede de saúde, pode significar um aumento na demanda e na necessidade de investimentos direcionados. Confiramos a seguir algumas causas para essa transição.
 

Principais pontos que explicam o envelhecimento populacional


Como na maioria dos fenômenos demográficos, é difícil estabelecer uma causalidade direta com um único fator. O envelhecimento da população engloba uma série de pontos importantes, relacionados à geopolítica e aos avanços da medicina. Confira a seguir alguns deles.

A elevada mortalidade do início do século XX
A pirâmide etária, que mencionamos anteriormente, tem várias utilizações para a análise de dados demográficos. É possível verificar, por exemplo, quais grupos etários estão crescendo mais, e se há diferença entre os sexos masculino e feminino. Analisando essa pirâmide no início do século XX, verificamos algumas diferenças cruciais em relação à atual.

Inicialmente, há uma redução abrupta do número de indivíduos nos primeiros anos de vida. Por isso, a pirâmide tem uma base mais alargada. Isso evidencia uma elevada taxa de mortalidade infantil, o que é, por sua vez, o principal fator que leva ao aumento da expectativa de vida. 

Em segundo lugar, verificamos que a pirâmide é mais baixa, declinando consideravelmente por volta dos 40 anos de idade. Isso ocorre porque a expectativa média de vida, na época, era aproximadamente nessa faixa etária. Condições precárias de higiene, uma medicina menos eficaz e guerras intercontinentais explicam essa mortalidade elevada.

Como a taxa de mortalidade — inclusive infantil — era tão elevada, era comum termos, também, uma alta taxa de fecundidade. Pergunte-se, por exemplo, quantos irmãos e irmãs tinha um de seus bisavôs. Isso se deve não apenas à inexistência de métodos contraceptivos eficazes: era necessário ter um número maior de filhos para que uma porcentagem deles chegasse à idade adulta.

O surgimento dos antibióticos
A Segunda Guerra Mundial teve, indubitavelmente, um elevado impacto na mortalidade no início do século XX. Saímos dela, no entanto, com uma das maiores invenções da medicina: a penicilina. Esse é o marco que tornou o controle de infecções possível, em um cenário que considerava as doenças infecciosas as principais causas de morte.

Hoje, contamos com um arsenal extenso de antibióticos. Eles permitem combater infecções graves, mesmo em pacientes imunocomprometidos ou em idade muito avançada. Por isso, consideramos que passamos também por uma transição epidemiológica: há um século, a principal preocupação da medicina era em relação aos agentes microbianos, enquanto hoje ela se dirige às doenças crônicas. Falaremos sobre elas mais à frente.

A diminuição na mortalidade
Não foi apenas o surgimento da penicilina que mudou o cenário da saúde no pós-Segunda Guerra. O rápido crescimento econômico e a distribuição de recursos — que outrora eram investidos na guerra — na medicina favoreceram muito nosso desenvolvimento. Descobrimos novos medicamentos, popularizamos as vacinas e até erradicamos doenças a nível global, como a varíola. Tudo isso contribuiu para que as pessoas vivessem mais, aumentando a expectativa de vida.

Nesse período, no entanto, a fecundidade não se alterou. Nas décadas de 1950 e 1960, consideramos que estávamos na segunda fase da transição demográfica. Com uma taxa de fecundidade ainda elevada e uma taxa de mortalidade em queda, um dos principais efeitos foi a expansão populacional: no Brasil, por exemplo, a população saltou de 17,4 milhões para 169,6 milhões de pessoas no século XX.

A diminuição na taxa de fecundidade
Voltemos à pirâmide etária: no fim da segunda fase, havíamos conseguido aumentar o tamanho da nossa pirâmide, devido ao aumento na expectativa de vida. No entanto, a sua base ainda era larga, se devendo ao ainda alto número de nascimentos. A partir da década de 1970, isso começou a mudar.

Um dos principais movimentos históricos que favoreceu essa mudança foi o movimento feminista. As mulheres começaram a entrar formalmente no mercado de trabalho, não estando completamente disponíveis para a vida doméstica. Com isso, entramos na terceira fase da transição demográfica, reduzindo a taxa de fecundidade e mantendo a baixa taxa de mortalidade. A pirâmide etária se torna mais estreita e maior, se assemelhando a um edifício.
 

O foco na saúde preventiva


Nos últimos anos, tanto a saúde pública quanto a suplementar vêm investindo cada vez mais na medicina preventiva. Ela engloba ações como campanhas para cessação de tabagismo, incentivo à prática de exercícios físicos e à adoção de uma dieta saudável. Lembra que mencionamos a transição epidemiológica e a emergência das doenças crônicas? É nelas que a medicina preventiva tem seu principal papel.

Doenças como hipertensão arterial e diabetes têm fatores modificáveis e não-modificáveis. Atuando nos não-modificáveis — com os métodos de prevenção que citamos —, conseguimos diminuir a incidência dessas doenças e o risco de complicações. Isso terá maior impacto nos casos em que os pacientes estão mais debilitados, principalmente quando se trata da saúde na terceira idade.
 

6 dos principais agravos que acometem os idosos


O envelhecimento é caracterizado por uma série de processos fisiológicos que alteram o corpo humano: fatores como a debilitação do sistema imune, alterações psiquiátricas e fragilidade óssea são pilares centrais para compreender a saúde na terceira idade. Confira a seguir os principais agravos de saúde nessa população.

1. Doenças crônicas
Como mencionamos, o pilar principal da transição epidemiológica é o aumento na incidência das doenças crônicas. Nesse grupo caem todos os agravos de início insidioso, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM).

Há uma grande diferença entre as doenças crônicas e as infecciosas, que predominavam há algumas décadas. No geral, as doenças crônicas demandam tratamento, mas não têm uma cura específica. O uso de anti-hipertensivos na HAS, por exemplo, não resolve a causa da doença: ele deve ser tomado até o final da vida, para prevenir complicações dessa condição.

Isso leva a alterações estruturais na rede de saúde e na educação médica. O tratamento de doenças crônicas requer um acompanhamento longitudinal e com foco em prevenção e promoção da saúde. Frequentemente, seus fatores de risco são modificáveis e estão relacionados a hábitos de vida. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e evitar o tabagismo e o alcoolismo são pontos em comum dessas doenças.

2. Iatrogenia
A iatrogenia é definida como um agravo de saúde causado ou desencadeado por atos médicos. A palavra deriva do prefixo grego iatros, que significa médico, e o sufixo genia, indicando a origem.

A alta prevalência de agravos iatrogênicos na terceira idade está diretamente relacionada às doenças crônicas. Estas podem levar a complicações mais severas, como o infarto do miocárdio e o acidente vascular encefálico. O aumento nas intervenções mais invasivas em pacientes idosos decorre dessa necessidade maior de procedimentos — e leva à iatrogenia.

Como agravos iatrogênicos consideramos qualquer condição de saúde decorrente de lesão por intervenção médica. Para preveni-los, é inevitável um treinamento intenso dos profissionais (principalmente da área cirúrgica) e a educação continuada. No entanto, controlar e prevenir as doenças crônicas também cumpre um papel fundamental na diminuição dos riscos de iatrogenia.

Outro fator fundamental na iatrogenia está relacionado ao uso de medicamentos. Muitas vezes, pacientes idosos usam uma grande quantidade de remédios diferentes. Além do risco de interação entre eles, há também os efeitos colaterais que podem causar agravos à saúde. Por isso, é importante que o profissional que atua na área da geriatria conheça bem a farmacologia e elabore um programa estruturado de organização das terapias do paciente.

3. Quedas e fraturas
As quedas e fraturas — especialmente da cabeça do fêmur — são muito mais comuns quando falamos em saúde na terceira idade. Existem dois principais fatores que influenciam nessas lesões: a fragilidade óssea e o uso de medicamentos que predispõem a quedas.

Dentre esses medicamentos, os principais são os anti-hipertensivos. Como seu principal mecanismo de ação leva à queda na pressão arterial, isso pode ter o efeito oposto do desejado. Com uma oxigenação ineficaz no cérebro, os pacientes estão predispostos a episódios de pré-síncope e, consequentemente, a quedas.

Embora as fraturas sejam consideradas frequentemente uma consequência das quedas, o contrário também pode ocorrer: um paciente pode sofrer uma queda devido a uma fratura. Esse é o quadro clássico da fratura na cabeça do fêmur, que ocorre principalmente decorrente de osteoporose. A estrutura óssea cede ao peso do próprio corpo — devido à sua fragilidade — e leva o paciente ao chão.

Muitas vezes, quadros de quedas e fraturas não são fatais. No entanto, eles interferem diretamente na mobilidade e na qualidade de vida dos pacientes, e, por isso, são causa de elevada morbidade. Cuidar desses agravos envolve uma medicina humanizada e uma atenção maior às queixas do paciente.

4. Distúrbios neuropsiquiátricos
Um dos órgãos mais afetados pelo envelhecimento é o cérebro. No estudo da saúde na terceira idade ainda há certa controvérsia sobre o que é fisiológico e o que é patológico: afinal, é “normal” que esses pacientes fiquem mais irritados ou depressivos? Qual o limiar entre o deficit cognitivo da idade e um processo demencial?

Há alguns anos, essas questões eram muito subjetivas e variavam conforme o feeling do médico assistente. No entanto, com o objetivo de padronizar o atendimento e melhorar a acurácia do exame clínico, hoje contamos com critérios diagnósticos bem estabelecidos. Por isso, o profissional que lidar com a saúde na terceira idade deve estar bem antenado em relação às escalas utilizadas na área.

Os quadros neurológicos mais comuns nesses pacientes são as demências, o Alzheimer e o Parkinson. Nenhum deles possui uma cura, mas todas têm tratamento: assim como no caso das quedas e fraturas, essas doenças levam a um importante aumento na morbidade dos pacientes.

Os quadros psiquiátricos são ainda mais frequentes. Dentre eles, merecem destaque a depressão, o risco de suicídio e o delirium. A depressão é caracterizada por uma queda no humor global, associada a sintomas como perda de peso e irritabilidade. Ela está relacionada a fatores sociais e ambientais, como o isolamento social e a distância de parentes. A consequência mais temida é o suicídio, que apresenta maior prevalência nessa faixa etária.

Por fim, o delirium é uma das condições mais características da saúde na terceira idade. Ele é caracterizado por uma queda no estado global da consciência, frequentemente no ambiente intra-hospitalar. Fatores como infecção e uso de medicamentos — como os antidepressivos — estão relacionados à sua incidência. Além disso, o delirium aumenta a mortalidade e as chances de reinternação: daí a importância de todo profissional que lida com pacientes geriátricos conhecer bem seus sinais e sintomas.

5. Incontinência urinária
Todas as doenças que mencionamos acima estão relacionadas, direta ou indiretamente, com grandes riscos de saúde. É importante termos em mente, no entanto, que o conceito de saúde é muito mais amplo do que o risco de internações ou uma mortalidade elevada: a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como saúde o perfeito bem-estar físico, emocional e social. Por isso, os agravos que interferem no bem-estar do paciente também participam da medicina geriátrica.

Uma das doenças negligenciadas nessa população é a incontinência urinária. Ela frequentemente leva ao uso de fraldas ou ao constrangimento social, reduzindo a qualidade de vida do paciente. Muitas vezes a causa da incontinência é uma flacidez da parede muscular da bexiga. Essa doença acomete principalmente as mulheres e seu tratamento pode ser muito bem-sucedido com a cirurgia.

6. Câncer
Embora o câncer esteja contido no tópico de doenças crônicas, ele merece uma atenção especial na população geriátrica. A maioria das neoplasias apresenta um crescimento na incidência proporcional com o tempo: 75% dos cânceres de próstata, por exemplo, ocorrem a partir dos 65 anos. Por isso, invariavelmente, um profissional que atua na saúde na terceira idade lidará com o cenário oncológico.

O câncer é uma doença especial porque ele aumenta o risco para todos os agravos que mencionamos anteriormente. Tanto as alterações fisiológicas próprias da doença quanto as decorrentes do tratamento podem interferir na saúde do paciente.

Além disso, a oncologia ainda é alvo de grande estigma por parte da sociedade e está relacionada ao medo de morrer. Por isso, esses pacientes requerem uma atenção especial ao seu estado emocional, que muitas vezes está fragilizado. O médico assistente deve também lidar com questões como o planejamento familiar e dialogar com os setores envolvidos no tratamento.
 

Cuidados paliativos


Diferentemente do que se pode pensar, os cuidados paliativos não estão presentes apenas no final da vida do paciente: eles podem ser incorporados desde o diagnóstico de uma doença crônica, como o câncer. O papel principal dos cuidados paliativos na terceira idade é fornecer conforto para o paciente e para a família em doenças terminais.

Como doenças terminais, nos referimos a qualquer uma daquelas que não têm cura, mas têm tratamento. Devido à abrangência dessa definição, ainda há uma grande dificuldade na conceituação da doença terminal. Apesar desses obstáculos, no entanto, é consenso que os cuidados paliativos são fundamentais nesse momento.

Para compreendermos a importância dos cuidados paliativos, podemos usar como exemplo um paciente oncológico. Frequentemente a quimioterapia antineoplásica tem, como um dos principais efeitos colaterais, enjoo e vômitos. Eles impactam diretamente na qualidade de vida do paciente: durante o tratamento, ele pode ficar afastado de ambientes sociais porque precisa se ausentar frequentemente para ir ao banheiro. Esse isolamento pode levar a outros problemas, como o risco de doenças psiquiátricas.

Em casos com indicação formal, o uso de medicamentos sintomáticos pode trazer uma grande melhoria na qualidade de vida desses pacientes. Essas medicações não têm como foco o tratamento da doença de base; elas visam a redução dos sintomas e o conforto do paciente em um momento tão delicado da atenção médica.

A medicina tradicional, exclusivamente clínica, encontra certa resistência com a prescrição rotineira de alguns medicamentos, como os opiáceos; afinal, eles podem levar a complicações graves, como a insuficiência respiratória, a constipação e a dependência química. No entanto, em pacientes portadores de uma doença avançada, os riscos podem ser menos impactantes. A dependência química pode ter uma previsão de incidência maior do que a expectativa de vida do paciente, por exemplo.

Por isso, é fundamental contarmos com profissionais capacitados, que conheçam as drogas utilizadas nos cuidados paliativos. Em países mais desenvolvidos, a medicina paliativa anda lado a lado com especialidades terapêuticas, como a oncologia; no Brasil, embora ainda não estejamos acompanhando esse ritmo, estamos chegando perto. Não é incomum, nas capitais, encontrarmos departamentos especializados exclusivamente em cuidados paliativos nos hospitais.
 

Importância de se especializar


A geriatria é um universo à parte na medicina. Mesmo um médico muito experiente na área clínica pode encontrar alguns empecilhos na saúde na terceira idade. Se você quer um exemplo prático, imagine que está tratando uma pneumonia: em pacientes adultos, o tratamento pode ser domiciliar e tem evolução relativamente favorável. Em idosos, os microrganismos causadores da doença são muito diferentes e frequentemente requerem internação e antibioticoterapia de amplo espectro.

Além disso, a consulta geriátrica tem vários detalhes que requerem a atenção do médico. É importante lembrar que os estudos que guiam as principais diretrizes das doenças não levam sempre em consideração a população geriátrica: para diminuir a variabilidade dos dados, os pesquisadores focam na maior parte da população. E, por isso, o profissional que atua na saúde na terceira idade deve contar com um conhecimento exclusivo da área.

atendimento a pacientes idosos deve contar, por exemplo, com verificação de fragilidade e desempenho funcional. Para isso, existem protocolos e escalas específicas, formuladas a partir de pesquisas exclusivas da população geriátrica. Caso o médico não esteja preparado para esse cenário, ele pode aplicar condutas inadequadas para a população de que está cuidando.

Atualmente, existem pós-graduações na área de medicina focadas exclusivamente no paciente geriátrico. É o caso, por exemplo, da geriatria e gerontologia. Essa área é voltada para idosos e lida diariamente com a epidemiologia característica que mencionamos.

saúde na terceira idade é um novo desafio da medicina, que veio para ficar: fatores como a diminuição na taxa de mortalidade e a transição demográfica nos indicam que, cada vez mais, lidaremos com pacientes geriátricos. Embora esse cenário seja promissor em alguns campos, ele traz uma demanda maior dos médicos. Estes devem, constantemente, estar em atualização sobre as principais doenças e agravos que acometem idosos.

Dentre eles, os principais estão relacionados à fragilidade funcional, às doenças crônicas e às alterações fisiopatológicas do envelhecimento. Conhecer as peculiaridades, os sintomas e os fatores de risco é essencial para que o profissional da área assista, de maneira eficiente, esses pacientes. Nesse sentido, se basear em dados específicos da população na terceira idade é fundamental.

Se você quer se tornar mais apto para atuar na saúde na terceira idade, por que não pensa em continuar sua educação? Nunca é tarde para um médico expandir seus horizontes e aprender mais. Conheça já o curso de pós-graduação em Geriatria e Gerontologia da Faculdade Unimed!




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