Depois da formatura em medicina, muitos profissionais se veem diante de mais uma decisão importante para o futuro de suas carreiras: qual residência fazer?
Esta decisão irá impactar diretamente nas suas possibilidades de atuação e por isso deve ser tomada com bastante cuidado. Para lhe ajudar nesta escolha, preparamos este post com algumas ideias do que levar em consideração na hora decidir qual especialidade seguir.
O que é residência médica?
De acordo com o MEC, Residência Médica é uma pós-graduação destinada aos formados em medicina. Ela deve ser feita dentro de instituições de saúde credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica sob a orientação de médicos especialistas naquela área. Ao fim do curso, o residente ganha o título de especialista.
Como funciona a residência médica?
Hoje existem 54 especialidades e subespecialidades reconhecidas pelo MEC, com duração de 2 a 5 anos a depender da especialidade.
O residente tem uma rotina de 60 horas semanais de dedicação ao programa, incluindo plantões e um dia de folga por semana. O residente também tem direito a 30 dias de férias a cada ano completo de trabalho e a licença maternidade e paternidade.
Apesar de atuar diretamente para a instituição, ele não tem vínculo empregatício e será remunerado através de uma bolsa no valor de R$ 3.330,43, conforme definido pelo Ministério da Educação e o Ministério da Saúde. Porém, o valor líquido é um pouco menor, pois há contribuição obrigatória de 11% a 20%, a depender da instituição, para o Regime Geral de Previdência Social.
Justamente por não ter vínculo empregatício, o residente não tem direito a benefícios como vale transporte e vale refeição.
Como escolher a sua residência médica?
Várias questões devem ser levadas em consideração: a qualidade da instituição na qual você pretende fazer a residência, como você imagina a sua rotina no futuro, qual o perfil de pacientes que você deseja atender, a média salarial de cada especialidade e, claro, qual delas mais chamou a sua atenção durante a faculdade.
Um dos primeiros pontos que você deve considerar é a qualidade da instituição onde fará a sua residência. Tal qual a faculdade, a residência deve ser feita em um local com qualidade reconhecida na área, assim você garante que se preparará adequadamente para a especialidade que pretende seguir.
Além disso, uma boa residência aumenta as suas chances de conseguir boas posições no mercado de trabalho futuramente.
O mercado de trabalho é outro item que deve ser considerado. Cada área da medicina tem uma renda média diferente e é importante onsidera-la na hora de decidir qual caminho seguir. Pense em qual estilo de vida você quer levar, quais valores são importantes para você e qual é o valor mínimo mensal que você precisa ganhar para ter qualidade de vida.
Quanto à rotina: você prefere atender paciente em um consultório ou a correria das emergências? Gosta de atender crianças ou se dá melhor com pacientes mais velhos? O ambiente cirúrgico lhe chama atenção? É essencial responder estas perguntas, pois elas dizem que será a sua rotina no futuro e, mais do que um bom salário, é importante ter um trabalho que lhe faça feliz e traga satisfação.
Como ingressar em um programa de residência médica?
Após definir qual residência você desejar fazer, é preciso entrar para um programa de residência médica. Para isso você deve ser aprovado em um concurso, que costuma ser muito concorrido a depender da instituição e da especialização escolhida.
As vagas são ofertadas por instituições públicas e privadas, previamente credenciadas pelo MEC. Você deve acompanhar as instituições para saber quando os programas abrem, ler o edital com atenção e partir para os estudos, para garantir uma boa colocação no concurso e conquistar a tão sonhada vaga.
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